Deu no New York Times. E também no Washington Post. Medidas como a distribuição de mosquiteiros com inseticida reduziram o número de mortes causadas pela malária em países africanos. Este tipo de iniciativa, aliada a medicamentos modernos e, ao que parece, eficazes, fez com que, na Etiópia, o número de mortes de crianças com malária caísse 50%. Na Ruanda, este índice chegou a 60%, em apenas dois meses, de acordo com dados de um relatório divulgado na quinta-feira, pela Organização Mundial de Saúde, reproduzidos pelo NYT. Ao lado, um gráfico do washingtonpost.com (clique sobre a imagem para ampliá-la).
A doença é causada por um protozoário transmitido através da picada de um mosquito. De acordo com a OMS, a cada ano mais de 500 milhões de pessoas contraem a malária aguda - mais de 1 milhão morrem, entre elas, 3 mil crianças. Na África estão 90% dos infectados.
A malária está no grupo das chamadas Doenças Negligenciadas, ou seja, aquelas que atingem milhões de pessoas - a maioria em países onde a desigualdade social é alarmante -, mas para as quais há pouco investimento em pesquisa, sobretudo dos laboratórios farmacêuticos. O resultado é a precariedade de tratamento medicamentoso e o grande número de mortes. Também fazem parte deste sinistro grupo de enfermidades, a Doença de Chagas e a Doença do Sono. Saiba mais, clicando aqui.
Em 2007, a Agência Brasil veiculou uma reportagem na qual mostrava a preocupação das autoridades com o surgimento de uma nova epidemia de malária na região amazônica, em função do número de migrantes que podiam ser atraídos pelas obras de construção de usinas no Rio Madeira. No mesmo ano, um surto da doença ocorreu na Ilha de Marajó (Pará). No país, 99,5% dos casos foram registrados na chamada Amazônia Legal, como informa o site do Ministério da Saúde.
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